O governo peruano anunciou a decretação de estado de emergência em todo o território nacional, acompanhado da mobilização das Forças Armadas. A medida, com validade de 60 dias, visa conter o crescente fluxo migratório e combater o aumento alarmante da criminalidade no país. A decisão representa uma escalada na resposta do governo aos desafios de segurança pública.
O decreto impõe restrições significativas aos direitos civis, incluindo a liberdade de movimento e reunião. Segundo um porta-voz do governo, tais medidas são “essenciais para restabelecer a ordem e a segurança da população” diante do recrudescimento da violência e da pressão exercida pela imigração irregular.
A mobilização das Forças Armadas tem como objetivo reforçar a presença policial nas áreas mais afetadas pela criminalidade e pelo fluxo migratório. O governo espera que a ação conjunta das forças de segurança contribua para desmantelar organizações criminosas e controlar as fronteiras do país.
A medida gerou debates acalorados entre defensores dos direitos humanos e especialistas em segurança pública. Enquanto alguns argumentam que a medida é necessária para garantir a segurança da população, outros alertam para o risco de abusos e violações dos direitos civis em nome do combate ao crime.
