Deputado Estadual do PT Assume Uso de Maconha e Defende Legalização: ‘Sou Maconheiro, Não Canabizeiro’

O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) causou polêmica ao declarar ser usuário de maconha e defensor da legalização da planta. Em entrevista à revista online Breeza e ao podcast Saindo da Estufa, veículos especializados em temas relacionados à cannabis, Freitas afirmou cultivar a planta em sua residência. As declarações, inicialmente divulgadas pela Folha de S.Paulo, foram proferidas durante a ExpoCannabis 2025, realizada em novembro.

Além de admitir o uso, o deputado expressou seu desejo de criar uma associação de cultivo destinada a pacientes que utilizam cannabis medicinal. A iniciativa, segundo ele, incluiria a participação de egressos do sistema prisional, visando a reintegração social. Freitas também criticou a postura de políticos que se esquivam do debate sobre a legalização.

“Eu não fumo cannabis, eu fumo maconha. Não sou canabizeiro, sou maconheiro”, declarou o deputado, enfatizando sua preferência pelo termo popular. Ele argumenta que a criminalização da maconha no Brasil possui um histórico de racismo. “A planta é maravilhosa e a criminalização na história de nosso país se demonstrou de caráter absolutamente racista”, complementou Freitas.

A declaração do deputado ganha destaque após um incidente recente em que se envolveu em uma briga de rua no centro de Curitiba. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram Freitas trocando socos e chutes com outro homem, resultando em uma fratura no nariz do parlamentar. Em defesa, o deputado alegou ter reagido a um ataque de cunho racista e que o agressor teria utilizado o carro para ameaçá-lo.

O episódio da briga de rua gerou diversas reações no cenário político. Edinho Silva, presidente nacional do PT, manifestou repúdio à agressão sofrida por Freitas e ressaltou que o deputado é frequentemente alvo de ataques raciais e de violência política. Renato Freitas possui um histórico de controvérsias durante seu mandato e já enfrentou processos na Câmara Municipal de Curitiba, quando exercia o cargo de vereador, incluindo uma cassação posteriormente anulada pelo STF.

Fonte: http://jovempan.com.br

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