A presidente de uma importante estatal foi demitida nesta semana, em meio a uma crescente polêmica desencadeada pela divulgação de fotografias suas ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A repercussão imediata das imagens acendeu o debate sobre a imparcialidade da gestão da empresa, culminando em sua exoneração.
Além das fotos com a ex-primeira-dama, vieram à tona capturas de tela de mensagens antigas da agora ex-presidente. As mensagens revelariam comemorações pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, intensificando as críticas e a pressão por seu afastamento.
Fontes internas da estatal indicam que a diretoria já vinha avaliando a situação desde a divulgação das primeiras imagens. A alegação é de que a conduta da presidente comprometeria a imagem da empresa e sua capacidade de negociação com diferentes esferas do governo e do mercado.
A exoneração da presidente reacende o debate sobre a politização das estatais e a necessidade de mecanismos mais rigorosos de controle e transparência. O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a expectativa é que um novo nome seja anunciado em breve para a presidência da companhia.
“A imparcialidade na gestão de uma empresa pública é fundamental para garantir a confiança da sociedade e a eficiência na prestação de serviços”, comentou um especialista em governança corporativa ouvido pela nossa reportagem, que preferiu não se identificar.
