Ciro Gomes Surpreende e Retorna ao PSDB para Disputar Governo do Ceará em 2026

Ciro Gomes, figura conhecida da política nacional, oficializou sua filiação ao PSDB nesta quarta-feira, marcando um retorno estratégico ao partido que o projetou no início de sua carreira. O objetivo principal é claro: disputar o governo do Ceará nas eleições de 2026, desafiando o atual governador Elmano de Freitas (PT). A mudança partidária representa uma nova guinada na trajetória do ex-ministro e ex-governador, que busca revitalizar sua carreira política em um novo cenário.

A decisão de ingressar no PSDB encerra um ciclo de dez anos no PDT, partido do qual se desfiliou após divergências sobre o apoio à reeleição de Elmano de Freitas. Ciro entregou sua carta de desfiliação ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na última sexta-feira, formalizando sua saída. Essa é a sétima mudança partidária na carreira política de Ciro Gomes, demonstrando sua constante busca por um espaço político que considere adequado para seus projetos.

As motivações para a mudança incluem, além da discordância com o apoio do PDT ao PT no Ceará, a insatisfação de Ciro com a adesão do partido à base do governo Lula. Em declarações recentes, ele expressou seu desconforto com a aproximação do PDT ao governo petista, do qual já fez parte como ministro. No PSDB, Ciro planeja construir uma campanha focada na oposição ao PT, buscando capitalizar o descontentamento de eleitores com o governo estadual.

A aproximação com o PSDB foi articulada por Tasso Jereissati, ex-senador e um dos principais nomes da história do partido no Ceará. Jereissati desempenhou um papel fundamental na reaproximação entre Ciro e os tucanos, que veem no ex-governador um nome forte para tentar retomar o comando do estado. Segundo aliados, Ciro considera o PSDB como “o partido certo” para seu novo projeto político, buscando reviver os tempos em que liderou o governo cearense.

O PSDB, por sua vez, enfrenta um período de declínio, com uma redução significativa no número de filiados com mandato eletivo desde o auge entre 1998 e 2000. A legenda também perdeu o comando de todos os estados e do Distrito Federal, após a saída do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. A filiação de Ciro Gomes surge como uma tentativa de revitalizar o partido e fortalecer sua presença no cenário político nacional, mirando nas eleições de 2026.

Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br

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