O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deu início a um novo acampamento em Santa Maria do Oeste, no último sábado, 18 de outubro. A iniciativa, instalada às margens do Rio Pratinha, no distrito de São Manoel, abriga cerca de 300 famílias, marcando uma nova etapa na luta pela reforma agrária na região. Diferentemente de uma ocupação de terra, o movimento se configura como um acampamento organizado.
A principal motivação por trás da instalação do acampamento, segundo apuração do Portal Douglas Souza, é exercer pressão sobre os fazendeiros locais. O objetivo é que estes ofertem áreas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para fins de reforma agrária, buscando garantir o acesso à terra para as famílias acampadas. A ação demonstra a busca por soluções negociadas e o diálogo com os proprietários rurais.
“O intuito é se organizar e, assim, pressionar fazendeiros a ofertarem áreas para o Incra para fins de reforma agrária”, informou o Portal Douglas Souza. A estratégia do MST visa, portanto, criar um ambiente favorável à negociação e à concretização de assentamentos, buscando o cumprimento da função social da propriedade e a promoção da justiça social no campo.
