Uma reportagem do Financial Times revelou que o governo de Donald Trump teria redirecionado a missão militar dos EUA no Caribe, antes focada no combate ao narcotráfico, para forçar a saída de Nicolás Maduro do poder. A estratégia envolveria demonstração de força militar e pressão psicológica sobre o regime venezuelano.
O envio de navios de guerra, caças e tropas especiais representaria a maior mobilização militar americana na região em décadas. A operação, sob o pretexto oficial de combater o tráfico de drogas, visaria pressionar o governo chavista a negociar a renúncia ou enfrentar ações militares pontuais.
De acordo com a reportagem, o plano central envolvia a captura de Maduro, vivo ou morto. Vanessa Neumann, ex-representante da oposição com ligações na segurança dos EUA, afirmou ao Financial Times que a diretriz era “capturar e remover Nicolás Maduro de qualquer maneira”. A Casa Branca não comentou oficialmente sobre o assunto.
A estratégia também incluía uma guerra de informação, com a disseminação de imagens de equipamentos militares americanos próximos à Venezuela, buscando desestabilizar o regime. Analistas apontam que o objetivo seria aumentar a tensão no círculo de Maduro, intensificando o receio de uma intervenção.
Em resposta, Maduro ordenou exercícios militares e intensificou suas aparições públicas em tom nacionalista. No entanto, empresários próximos ao regime relatam um ambiente de paranoia e desconfiança interna, com uma busca constante por possíveis traidores, segundo o Financial Times. O futuro da Venezuela permanece incerto diante dessas revelações.