Inácio Cavalcante Melo, presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, anunciou sua saída do cargo. A informação foi inicialmente divulgada pela coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, e rapidamente reverberou nos bastidores políticos. A decisão ocorre em meio a crescentes especulações sobre possíveis pressões internas.
A saída de Melo, marido da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), levanta questionamentos sobre o futuro da estatal e as implicações para a agenda do governo Lula no setor de mineração e energia. A relação familiar entre o presidente do SGB e uma figura proeminente do Senado adiciona uma camada de complexidade ao caso. A expectativa é que a exoneração seja oficializada nos próximos dias.
Embora as razões oficiais para a saída de Melo não tenham sido divulgadas, fontes próximas ao governo sugerem que a decisão pode estar ligada a divergências internas sobre a condução da estatal. “Estamos acompanhando a situação de perto para entender os reais motivos”, afirmou um membro do governo sob condição de anonimato. A repercussão política do caso promete ser intensa nos próximos dias.
