Uma investigação jornalística revela que uma servidora, mantida como funcionária fantasma no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, acumulava indevidamente outros dois empregos públicos. A informação, divulgada por um repórter investigativo, levanta sérias questões sobre a gestão de recursos e a fiscalização na administração pública.
O esquema, segundo apurado, permitia que a funcionária recebesse salários sem, de fato, exercer as funções para as quais foi designada no gabinete de Motta. Enquanto isso, ela acumulava outros postos no serviço público, potencializando o desvio de recursos e a falta de transparência.
Especialistas em direito administrativo apontam que a acumulação ilegal de cargos públicos configura improbidade administrativa e pode acarretar em punições severas. “A Constituição é clara: o acúmulo só é permitido em casos específicos e com compatibilidade de horários, o que claramente não se aplica aqui”, explica um advogado consultado.
A reportagem completa deve trazer à tona detalhes sobre o período em que a servidora atuou dessa forma, os valores recebidos indevidamente e as possíveis implicações para o presidente da Câmara. O caso promete gerar grande repercussão e reacender o debate sobre a necessidade de maior rigor no controle da folha de pagamento e na gestão de pessoal no setor público.