A situação financeira das famílias brasileiras atingiu um patamar preocupante. Em setembro, a inadimplência quebrou recordes, alcançando 30,5% dos lares em todo o país. Esse é o maior percentual registrado desde 2010, evidenciando um crescente aperto no orçamento familiar.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela a dimensão do problema. Os dados apontam para uma incapacidade generalizada em honrar compromissos financeiros, impactando diretamente a estabilidade econômica das famílias e do país.
“O aumento da inadimplência reflete um conjunto de fatores, incluindo a inflação persistente e o elevado custo de vida”, explica um analista da CNC. A situação exige atenção redobrada e medidas eficazes para mitigar os impactos negativos sobre a população e impulsionar a retomada do crescimento econômico.
Diante desse cenário desafiador, especialistas recomendam planejamento financeiro cuidadoso e renegociação de dívidas como estratégias para aliviar o peso da inadimplência. A busca por alternativas de renda e a conscientização sobre o consumo responsável também são cruciais para evitar o agravamento da crise.
