A participação da comitiva brasileira na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano gerou debates após a divulgação dos custos totais da missão, que ultrapassaram a marca de R$ 4 milhões. O valor, proveniente de recursos públicos, abrange despesas com hospedagem, transporte, alimentação e outras necessidades logísticas da delegação.
Os números despertaram a atenção de especialistas em contas públicas e membros da sociedade civil, que questionam a necessidade de uma comitiva tão extensa em um momento de restrições orçamentárias. “É fundamental que haja transparência na utilização dos recursos públicos, especialmente em eventos internacionais”, afirma um analista político ouvido pela nossa reportagem.
A divulgação dos gastos ocorre em um contexto de debates sobre a alocação de recursos para a diplomacia e a representação do Brasil em fóruns multilaterais. Enquanto alguns defendem a importância da presença brasileira para a defesa de seus interesses e a promoção de sua imagem no exterior, outros argumentam que é preciso buscar alternativas mais eficientes e econômicas.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) ainda não se manifestou oficialmente sobre os questionamentos, mas espera-se que apresente um detalhamento dos gastos e justifique a necessidade de cada item. A expectativa é que a transparência e a prestação de contas sejam prioridades para dirimir as dúvidas levantadas pela sociedade.
Fonte: http://politepol.com
