O empresário Luciano Hang recorreu à polícia após a loja Havan Castelo, em Blumenau, Santa Catarina, ser alvo de pichações no dia 7 de setembro. A fachada do estabelecimento foi grafitada com as frases “Blumenazi”, em alusão ao nazismo, e “Velho da Havan é fascista”. O caso gerou indignação e motivou uma denúncia formal por parte do empresário.
Hang utilizou suas redes sociais, na segunda-feira (15), para informar sobre o ocorrido e expressar sua insatisfação. “Na madrugada do dia 7 de setembro, à 1h31, uma mulher passou pela Havan Castelo, em Blumenau (SC), e pichou a fachada da loja”, relatou o empresário em sua publicação no X (antigo Twitter). Ele também mencionou a impossibilidade de divulgar o rosto da suspeita, alegando restrições legais, mas garantiu que as imagens foram encaminhadas às autoridades.
Em um vídeo divulgado, Hang expressa sua preocupação com o conteúdo das pichações, que ele descreve como “mensagens de ódio contra o povo de Blumenau” e “ataques ideológicos” direcionados a ele. “Não podemos aceitar discursos de ódio que incitam a violência. Isso é crime”, enfatiza o empresário, questionando a origem de tais extremismos. A atitude de Hang ocorre em meio a um debate global sobre discursos de ódio e violência política.
A denúncia de Hang surge em um momento de crescente preocupação com o aumento de discursos violentos e polarizados, inclusive no Brasil. A recente repercussão de manifestações de apoio à morte do ativista político Charlie Kirk, nos Estados Unidos, demonstra a sensibilidade do tema e suas consequências. O caso da Havan em Blumenau reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a necessidade de combater a intolerância e a violência política.
Fonte: http://revistaoeste.com
