Advogados da Trump Media, empresa do ex-presidente Donald Trump, levantaram questionamentos sobre a atuação dos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A alegação central é que Toffoli teria favorecido Moraes ao concentrar investigações em seu gabinete, especificamente no âmbito do inquérito conhecido como ‘das Fake News’.
As acusações foram formalizadas em um processo movido nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. Os advogados da Trump Media argumentam que a criação do Inquérito das Fake News, liderado por Toffoli à época, carece de legalidade e legitimidade.
De acordo com a defesa, a decisão de Toffoli de abrir o inquérito teria sido motivada pela publicação de uma reportagem que o ligava à empreiteira Odebrecht. A peça jurídica ressalta que, poucos dias após a veiculação da notícia, o então presidente do STF autorizou a investigação, utilizando um dispositivo regimental voltado a questões administrativas.
“O próprio STF passou a conduzir uma investigação criminal, sem acionar o Ministério Público”, afirmam os advogados, criticando a concentração de poderes de investigação, acusação e julgamento na figura do ministro Alexandre de Moraes. Eles argumentam que essa dinâmica compromete a imparcialidade do sistema de Justiça.
Além disso, os advogados da Trump Media apontam que Moraes, ao assumir o caso, ordenou a remoção de um artigo jornalístico que mencionava Toffoli, estabelecendo uma multa diária em caso de descumprimento. A repercussão do caso chegou a Washington, com a Casa Branca encaminhando o material ao secretário de Estado, Marco Rubio, para análise, segundo informações divulgadas.
Apesar das críticas direcionadas a Toffoli, o governo dos EUA tem concentrado suas sanções em Alexandre de Moraes. No entanto, a inclusão de outros nomes em futuras medidas não está descartada, conforme interlocutores norte-americanos.
Fonte: http://vistapatria.com.br