A família do “Vampiro de Curitiba” vendeu a casa onde o escritor morou por 70 anos para uma construtora, agora no local da residência de Dalton Trevisan será construído um prédio de aproximadamente 15 andares para complicar a vida dos curitibanos que usam a Ubaldino do Amaral ou a Aminthas de Barros para irem para casa.
As paredes da casa serão salvas, as 15 árvores no terreno derrubadas, o fantasma de Dalton Trevisan ficará sem alma, vagando sem a polaquinha na esquina, consumida pela torre de pedra, assim como uma outra construtora fez com a residência do historiador Davi Carneiro, na Brigadeiro Franco, quase esquina com a Comendador Araújo, e com o Palácio do Batel.
O local deveria ser transformado em uma biblioteca para preservar a memória de Dalton Trevisan, com os jardins, assim como os portugueses fizeram com a casa de Fernando Pessoa.
Curitiba irá perder a memória e o prédio irá engolir Dalton Trevisan, assim como fez com Davi Carneiro.
A prefeitura diz que a casa será repassada a Fundação Cultural de Curitiba que será responsável para tocar o pequeno espaço cultural, mas a um custo muito grande.
O espaço deveria estar tombado assim como um terreno para servir de inspiração no futuro.
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Fonte:Blog do Tupan