A crescente incerteza no cenário eleitoral brasileiro, impulsionada pelo desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas, acende um alerta no mercado financeiro. Analistas estimam que o chamado ‘custo Lula’ – reflexo das políticas econômicas temidas pelo mercado em um eventual novo governo do petista – pode ultrapassar a marca de R$ 100 bilhões em 2025.
O cálculo leva em consideração a reação negativa do mercado, com a desvalorização do real e o aumento da taxa de juros, frente a possíveis mudanças na política econômica. A instabilidade gerada pelas pesquisas eleitorais desfavoráveis ao governo atual contribui para esse cenário, intensificando a aversão ao risco por parte dos investidores.
“O mercado precifica o risco de um descontrole fiscal caso Lula vença as eleições”, afirma um analista de uma grande corretora, que preferiu não se identificar. Essa percepção, combinada com a incerteza em relação à agenda de reformas, pressiona a economia brasileira, elevando o ‘custo Lula’.
A estimativa de R$ 100 bilhões considera um impacto direto no endividamento público e na capacidade de investimento do país. A deterioração das expectativas econômicas pode levar a um ciclo vicioso, com menor crescimento, inflação mais alta e juros elevados, impactando negativamente a população e o setor produtivo.
Diante desse quadro, o debate sobre a responsabilidade fiscal e a necessidade de reformas estruturantes ganha ainda mais relevância. A busca por um equilíbrio entre o social e o econômico torna-se crucial para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável do Brasil, independentemente do resultado eleitoral.
Fonte: http://politepol.com
