Uma nova pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas revela um cenário desafiador para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Espírito Santo. O levantamento, divulgado nesta terça-feira, indica que Lula perderia em confrontos diretos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, também aparece à frente do petista, embora em situação de empate técnico.
A pesquisa simulou diferentes cenários eleitorais. No primeiro, Bolsonaro superaria Lula com 46,1% dos votos contra 29,5%. Em um segundo cenário, Michelle Bolsonaro lideraria com 38,5% contra 29,8% de Lula. Já no confronto com Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo obteria uma ligeira vantagem, com 30,4% contra 29,8% de Lula, configurando um empate dentro da margem de erro.
Além dos nomes já citados, os cenários testados incluíram outros possíveis candidatos à presidência, como Ciro Gomes (PDT), Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União) e Helder Barbalho (MDB). A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 31 de maio, entrevistando 1.522 eleitores em 45 municípios do Espírito Santo. A amostra possui um grau de confiança de 95%, com uma margem de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais.
A pesquisa também aponta para uma crescente desaprovação do governo Lula no estado. De acordo com o levantamento, 57,2% dos entrevistados desaprovam a gestão do petista, enquanto apenas 39% a aprovam. Este índice de rejeição é superior ao registrado em dezembro de 2024 (53,8%) e fevereiro de 2025 (55,4%), indicando uma tendência de piora na avaliação do presidente no Espírito Santo.
A avaliação negativa do governo Lula também se reflete nos números da pesquisa. Atualmente, 43,8% dos entrevistados consideram a gestão petista “péssima”, e 7% a avaliam como “ruim”. A soma dessas avaliações negativas atinge 50,8%, um aumento em relação aos 46,1% e 46,4% registrados em dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, respectivamente. Em contrapartida, 27,5% dos entrevistados consideram a gestão “ótima” (10,1%) ou “boa” (17,4%), enquanto 20,7% a avaliam como “regular”.
Fonte: http://revistaoeste.com