O ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para manifestar oposição ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) promovido pelo governo Lula. Em uma série de publicações no X (antigo Twitter), Bolsonaro argumentou que a medida onera principalmente a população mais vulnerável.
Bolsonaro detalhou a natureza do IOF, descrevendo-o como um tributo federal que incide sobre diversas operações financeiras, incluindo crédito, câmbio e seguros. Ele ressaltou que o imposto é uma significativa fonte de arrecadação para o governo, mas alertou que, quando elevado, seus efeitos se propagam e afetam desproporcionalmente os mais pobres.
A crítica central de Bolsonaro reside no impacto do IOF sobre o custo do crédito, especialmente para aqueles que dependem de empréstimos pessoais, financiamentos e o rotativo do cartão de crédito. “Isso afeta especialmente a população de baixa renda, que muitas vezes depende desses instrumentos para lidar com imprevistos ou complementar o orçamento mensal”, afirmou.
O ex-presidente também alertou para o possível repasse de custos por parte das empresas, que, buscando compensar o aumento do IOF, poderiam elevar os preços de produtos e serviços. Bolsonaro relacionou ainda o aumento do imposto ao encarecimento de operações de câmbio, com possíveis reflexos nos preços de combustíveis e produtos importados.
Em outra publicação, Bolsonaro reiterou sua oposição à medida e mencionou discussões sobre o tema com lideranças do PL, seu partido. Ele previu que o aumento do IOF “encarecerá o crédito, reduzirá os investimentos e aumentará o desemprego”, impactando também pequenos empresários.
Fonte: http://revistaoeste.com