O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensificou a pressão sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando apoio de aliados de Donald Trump nos Estados Unidos. A iniciativa, que visa expor e possivelmente sancionar Moraes, gerou forte reação dentro da corte brasileira.
Integrantes do STF manifestaram irritação com as ações de Eduardo Bolsonaro, classificando-as nos bastidores como “molecagem” e “traição ao país”, segundo informações do jornal *O Globo*. Os ministros reforçam a percepção de que o Brasil opera dentro de uma normalidade institucional, sugerindo que a interferência externa não se justifica.
A tensão aumentou após o secretário de Estado da gestão Trump, Marco Rubio, sinalizar a possibilidade de sanções contra Moraes, alegando restrição de liberdades constitucionais. Rubio, um crítico ferrenho das ações do ministro, mencionou a Lei Global Magnitsky como base para possíveis penalidades por corrupção ou violações de direitos humanos.
Diante deste cenário, o STF ainda não anunciou medidas concretas contra Eduardo Bolsonaro. No entanto, ministros admitem que a situação pode evoluir, dependendo do desenrolar das acusações contra Moraes nos Estados Unidos e do impacto das articulações internacionais do deputado.
Paralelamente, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) com um pedido de prisão preventiva para Eduardo Bolsonaro. Anteriormente, em janeiro de 2025, Lindbergh já havia tentado impedir a saída do parlamentar do país, solicitando a retenção de seu passaporte, demonstrando a crescente polarização em torno do caso.
Fonte: http://revistaoeste.com
