O desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007 durante férias em Portugal, ganha novos contornos com a descoberta de evidências que ligam Christian Brueckner ao caso. O alemão, que já cumpre pena por outros crimes, volta a ser o principal suspeito no sequestro da menina, reacendendo a esperança de um desfecho para um dos maiores mistérios criminais da história recente.
Uma investigação conjunta do jornal The Sun e autoridades europeias trouxe à tona novos elementos materiais e digitais que reforçam a suspeita sobre a participação de Brueckner no desaparecimento ocorrido na Praia da Luz, no Algarve. As novas pistas surgem após 18 anos de buscas e incertezas, oferecendo um novo olhar sobre o caso.
As evidências foram encontradas em um imóvel abandonado ligado a Brueckner e incluem brinquedos e roupas infantis, frascos com substâncias suspeitas (possivelmente clorofórmio ou éter), conversas no Skype com conteúdo criminoso, discos rígidos com material ilegal e um aparelho de navegação com registros da região do Algarve na época do desaparecimento.
Essas descobertas reforçam as suspeitas sobre Brueckner, que já possui um histórico criminal extenso, incluindo a condenação por estupro de uma mulher na mesma região dois anos antes do desaparecimento de Madeleine. Em junho de 2020, promotores alemães já o haviam apontado como principal suspeito.
Brueckner está atualmente detido na Alemanha por crimes relacionados à pornografia infantil. A nova coleta de provas pode ser crucial para que ele seja formalmente acusado pelo desaparecimento de Madeleine McCann. Caso contrário, existe a possibilidade de ele ser libertado ainda este ano. Uma possível condenação encerraria um dos maiores mistérios criminais das últimas décadas, trazendo finalmente justiça para Madeleine e sua família.
Fontes: SBT News.
Fonte: http://massa.com.br