O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou um vídeo impactante nas redes sociais, nesta terça-feira (6), denunciando um esquema de fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A iniciativa ecoa a estratégia de comunicação que o parlamentar utilizou em outros casos de grande repercussão, como a questão do monitoramento do Pix.
No vídeo, Ferreira convoca seus seguidores a pressionarem os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para a imediata instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O objetivo é investigar a fundo o escândalo que envolve desvios de recursos da Previdência. A tática de engajamento já se mostrou eficaz em outras ocasiões, gerando grande visibilidade para as pautas defendidas pelo deputado.
Em janeiro, um vídeo de Nikolas Ferreira criticando a resolução do Banco Central sobre o Pix alcançou a marca impressionante de 330 milhões de visualizações. Em abril, sua defesa da anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro também viralizou, acumulando quase 60 milhões de visualizações. Agora, com a denúncia sobre o INSS, o novo vídeo já ultrapassou 40 milhões de visualizações em menos de 12 horas.
O caso denunciado pelo deputado tem como base a operação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal, deflagrada em 23 de abril. A ação revelou um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. “Foi comprovado que muitas das entidades não tinham nenhuma estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam”, afirmou o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, evidenciando a gravidade da situação.
Segundo dados divulgados, o montante desviado pelas entidades envolvidas no esquema alcança a cifra de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A CGU estima que o rombo total envolvendo fraudes na Previdência pode chegar a alarmantes R$ 90 bilhões. O escândalo já resultou no afastamento e posterior demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e no pedido de exoneração do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br