Em uma partida dramática, decidida nos acréscimos, o Botafogo superou o Carabobo da Venezuela por 2 a 1, mantendo vivas suas esperanças no Grupo A da Libertadores. A vitória, no entanto, não veio fácil, e o técnico Renato Paiva admitiu a dificuldade do confronto em entrevista coletiva após o apito final.
“Como eu esperava, um jogo difícil”, declarou Paiva, reconhecendo a organização defensiva do adversário. “Uma equipe que, nos últimos oito jogos, só perdeu para o Botafogo, que tentou jogar no nosso erro, no contra-ataque, com jogadores muito rápidos.” O treinador destacou o controle do Botafogo sobre o jogo, apesar do gol sofrido em bola parada.
O técnico português também abordou a pressão constante sobre o clube. “Com esse escudo, vai ter pressão todos os dias”, afirmou Paiva, enfatizando a necessidade de foco no trabalho e de não se deixar influenciar pelas cobranças externas. Ele ressaltou a importância de cuidar dos jogadores e encontrar soluções nos momentos mais desafiadores.
Além disso, Paiva criticou o apertado calendário brasileiro, que exigiu um planejamento cuidadoso para as partidas contra Bahia e Carabobo. “Viemos de um jogo muito difícil, contra o Bahia, e viajamos direto para cá”, explicou, mencionando a ausência de jogadores importantes por lesão ou suspensão.
Por fim, o treinador lamentou a ausência de Savarino, destacando suas características únicas no elenco. “Savarino é um jogador de características muito únicas. Não temos um atleta com essas características no resto do elenco”, concluiu Paiva, ressaltando a necessidade de adaptação tática diante dos desfalques.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
