Uma empresária da Paraíba alega ter sido a ganhadora de um prêmio de R$ 201,9 milhões na Mega-Sena, porém, enfrenta uma batalha judicial para comprovar sua alegação. O bilhete supostamente vencedor não foi registrado, o que gerou a controvérsia. A Justiça, no entanto, acaba de dar um passo importante no caso, determinando que a lotérica apresente as imagens de segurança do dia da aposta.
A decisão, mantida pelo juiz substituto Inácio Jário Queiroz de Albuquerque, obriga a Lotérica São Bento a disponibilizar as filmagens. A defesa da empresária, Mara Núbia de Oliveira Hoffmann, acredita que as imagens podem comprovar que houve um erro por parte da atendente no momento do registro do jogo, validando assim sua aposta.
Mara Núbia afirma que escolheu as dezenas baseada em um sonho e, ao perceber que o bilhete não havia sido validado corretamente, retornou à lotérica no dia seguinte. Ela relata que a gerente da lotérica confirmou a falha no registro através das gravações internas, porém, a cópia das imagens não foi entregue, motivando a ação judicial.
A lotérica, por sua vez, contesta a decisão judicial, alegando que as imagens são automaticamente apagadas a cada seis meses, tornando a produção da prova impossível. No entanto, o juiz responsável pelo caso não aceitou a justificativa, enfatizando que a simples alegação de ausência de imagens não isenta a lotérica de sua obrigação.
“A resistência da parte ré à entrega dos documentos justifica a intervenção judicial”, escreveu o juiz na decisão, demonstrando a importância da apresentação das imagens para o esclarecimento dos fatos. A defesa da empresária argumenta que a lotérica tinha conhecimento do ocorrido desde o início, o que reforça a necessidade de preservar os registros. A disputa judicial segue em aberto, com ambas as partes apresentando seus argumentos e provas para sustentar suas versões sobre o caso da Mega-Sena.
Fonte: http://massa.com.br