O cardeal Robert Sarah, da Guiné, emerge como um nome de peso na disputa pela sucessão do Papa Francisco. Aos 79 anos, o arcebispo é visto como um dos principais representantes da ala conservadora da Igreja Católica. Sua possível eleição representaria um marco histórico, sendo o primeiro papa africano e negro a liderar o Vaticano.
A trajetória de Sarah é marcada por uma profunda fé e rigorosa disciplina. Sua postura tradicionalista o coloca como um personagem influente nas discussões sobre o futuro da Igreja. Nascido em 1945, enfrentou desafios para seguir sua vocação religiosa, demonstrando desde cedo sua dedicação ao sacerdócio.
Ordenado sacerdote em 1969, Sarah ascendeu rapidamente na hierarquia eclesiástica. Aos 34 anos, foi nomeado arcebispo de Conacri por João Paulo II, tornando-se o bispo mais jovem do mundo na época. Sua ascensão continuou com importantes cargos no Vaticano, consolidando sua influência na Cúria Romana.
Entre suas responsabilidades, destacam-se as funções de Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos e Prefeito da Congregação para o Culto Divino. Sarah participou ativamente do conclave de 2013, que elegeu o Papa Francisco, e agora seu nome volta a ser cogitado como um possível sucessor.
Apesar de sua influência, Sarah também é conhecido por suas posições conservadoras e críticas a algumas decisões do Papa Francisco. Em 2023, manifestou-se contrariamente à bênção de casais do mesmo sexo, defendendo a fidelidade da Igreja à doutrina tradicional. Sua eleição, portanto, representaria uma mudança significativa no rumo do Vaticano.
Caso se concretize, a eleição de Sarah representaria um momento histórico para a Igreja Católica. Ele seria o primeiro papa africano da era moderna e o primeiro negro a ocupar o Trono de São Pedro. Este evento destacaria a importância crescente da África no cenário religioso global e o potencial para novas perspectivas na liderança da Igreja.
Fonte: http://massa.com.br
