Uma declaração atribuída ao governador da Bahia sobre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a atuação das instituições brasileiras. Segundo relatos, o governador teria proferido palavras consideradas agressivas e intolerantes, o que gerou forte reação por parte de apoiadores do ex-presidente.
Em resposta, o ex-presidente Bolsonaro criticou a suposta falta de reação das autoridades, questionando a ausência de investigações ou notas de repúdio por parte de órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF). Essa postura contrastaria com a prontidão com que outras declarações, consideradas antidemocráticas e vindas de opositores, são tratadas.
A polêmica levanta questionamentos sobre a existência de “dois pesos e duas medidas” no tratamento de discursos de ódio, dependendo da orientação ideológica de quem os profere. A seletividade na aplicação da lei, segundo críticos, mina a confiança nas instituições e pode incentivar a violência política.
A ausência de uma reação institucional imediata à fala do governador baiano, se confirmada, pode ser interpretada como uma normalização da violência verbal e simbólica, desde que esta venha de um determinado espectro político. Tal cenário, segundo analistas, enfraquece o respeito à pluralidade de ideias e compromete os pilares da democracia.
Diante da controvérsia, especialistas defendem a necessidade de uma postura mais firme e imparcial por parte das instituições e da mídia, cobrando respostas e investigando os fatos de forma transparente. A coerência e a imparcialidade, segundo eles, são fundamentais para garantir a credibilidade do sistema e proteger a democracia de ameaças de qualquer natureza.
Fonte: http://agoranoticiasbrasil.com.br